quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Indicação: O Mundo Explicado Por T.S. Spivet - Reif Larsen

Imagem do Skoob
"[...] aconteceu que eu tive um daqueles raros momentos de perceber algo que rasga e que as vezes acaba por arrebentar os elos fibrosos que nos ligam a nossa infância."

Narrado em primeira pessoa por um pequeno gênio prodígio, o livro de Reif Larsen teve um ótimo enredo e um final excruciante e difícil de aceitar. Mas afinal, acredito que todos os bons livros são assim. Quando terminei de ler tive a sensação de que meu coração batia palmas. É um ótimo livro.

"Mas, pensando bem, o que eu sabia sobre o mundo ilusório dos adultos?"

Sinopse:
O Mundo Explicado por T. S. Spivet, narra a viagem de um menino de doze anos, que foge de casa e se esconde em um trem rumo ao outro lado do país onde mora. Ele registra suas aventuras, que vão desde lugares históricos até uma simples lanchonete, tudo narrado pelos olhos de uma criança que vê pela primeira vez o mundo e suas maravilhas. No meio do caminho um segredo de família o desperta para a importância daqueles que ficaram para trás.

Vai ler? Já leu? O que achou? Diz aí.

Nota: 4 - Realmente bom

domingo, 27 de dezembro de 2015

Coquetel Xadrez - Em Breve

Em 2016 um novo canal sobre literatura, filmes e séries surgirá!

Conheça o Blog: http://coquetelxadrez.blogspot.com.br/

 

sábado, 26 de dezembro de 2015

Resenha: O Segundo Armário - Gabriel de Souza Abreu

Imagem do Skoob
"'Dê tempo ao tempo', diz-se, mas o tempo... está nublado e as horas não passam desde abril."

   Ele descobriu que está com HIV, essa notícia o deixou devastado. Dois meses após a descoberta ele começa um diário online em forma de blog, e lá compartilha suas experiências e frustrações durante esse período terrível que foi sua trajetória como soropositivo. E agora, em forma de livro, temos acesso a história de alguém que teve de passar pelo primeiro armário, o da homossexualidade, e que agora enfrenta o segundo armário, o fato de ser um jovem soropositivo.

"A escolha pela vida requer elaborações, ressignificações, e manter a ordem quando o nosso universo inteiro está desordenado não é tarefa fácil."

   O livro, apesar de se mostrar direcionado à pessoas que estejam passando pela mesma situação que Gabriel, é recomendado para qualquer um que tenha interesse em ler e que, se você conhece ou venha a conhecer um soropositivo, pode ser uma recomendação de grande ajuda para a pessoa em questão.

"Mas entendo que os "óculos HIV" nos dão outra perspectivas da vida: olhamos a vida sob a ótica da morte e olhamos a morte pela ótica do vírus."

   Com uma história, apesar de inicialmente deprimente, que é comovente e inspiradora, o autor nos faz encarar o problemas de uma forma diferente. Por isso recomendo este livro para todos.

"Ás vezes me sinto um vírus ambulante, como se eu pudesse contaminar facilmente qualquer pessoa."

Nota: 3 - Bom

Compre na Amazon Ebook
O blog de quem está passando pelo mesmo.

Já leu? Vai ler? O que achou? 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Indicação: O Soldado - Andy McNab / Robert Rigby

Imagem do Skoob
Não foi exatamente como eu esperava (afinal, nada é), mas foi muito bom. Muito bem pensado, invejável.
Pra quem curte ação e mistério, super recomendo.
Esperar pelo próximo agora.

Sinopse:
Danny Watts não teve uma vida fácil. Seus pais morreram em um acidente de carro quando ele tinha cinco anos. Sem parentes próximos que pudessem cuidar dele, passou por quatro famílias adotivas, até se estabelecer em um albergue para adolescentes em Londres. Lá, ele passa a ter uma rotina simples e tranqüila, contando com o apoio do proprietário e com a amizade de Elena. Mas agora, aos 17 anos, Danny não pode mais morar nessa casa, a não ser que continue estudando. Sem ter como pagar uma universidade, ele aposta todo o seu futuro e esperanças na comissão de seleção do Exército, que garantiria uma bolsa para a universidade e uma carreira na Academia Militar.
Depois de semanas se preparando, boas notas nas provas e de uma atuação perfeita nos testes físicos, Danny acha que está próximo de seu objetivo. No entanto, ele é rejeitado e acaba descobrindo uma mancha na história da família. Fergus Watts, o avô que ele só conhece de uma fotografia desbotada, foi um herói da SAS - um regimento de especialistas do exército britânico com treinamento em técnicas de comando em situações de guerra e operações clandestinas - que traiu seu país, seu regimento e seus companheiros pelo dinheiro de um cartel de drogas.
Ao descobrir tudo isso, Danny tem certeza de que o avô está na Inglaterra e decide encontrar o homem que arruinou a sua vida e entregá-lo às autoridades. Mas como achar um homem treinado para evitar a captura, especialista em vigilância e operações secretas?

Já leu? Vai ler? Dia aí...

Nota: 4 - Realmente bom

domingo, 20 de dezembro de 2015

Resenha: Laranja Mecânica - Anthony Burgess

Imagem do Skoob
   Laranja Mecânica... sabe quando você entra de cabeça em um livro e mergulha profundamente na realidade da história? Comigo aconteceu isso a um ponto em que me peguei preocupado que a qualquer momento alguém entrasse na minha casa, enchesse de toltchok a mim e a minha família, enfim, o kal total.
   Estou usando o vocabulário Nadsat - as gírias do livro -, o que é até irônico já que quando as vi pensei algo como: "isso está muito kali". É uma coisa que se torna ujasni, mas acostumasse!
   Quanto ao fim, fiquei uma skotina com o Alex no início do último capítulo (e devo dizer que concordei com os métodos utilizados), e, no fim mesmo, fiquei uma fera com o autor. Por favor né Anthony Burgess, que final...
   Então, é isso que seu Humilde Narrador tem pra hoje, Ó, meus irmãos...
   _Então, o que vai ser, hein?

(Resenhado em: 24/11/14)

Sinopse:
Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto. Ao lado de "1984", de George Orwell, e "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, "Laranja Mecânica" é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX. Adaptado com maestria para o cinema em 1972 por Stanley Kubrick, é uma obra marcante: depois da sua leitura, você jamais será o mesmo.
Agora em nova tradução brasileira.

Glossário:
toltchok: golpe, porrada
kal: merda
kali: esmerdeado, cheio de merda
ujasni: horrível
skotina: fera

Já leu? Vai ler? Gostou? Sim? Não? Diz aí...

Nota: 4 - Realmente bom

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Resenha: A Viuvinha - José de Alencar (Spoiler)

Imagem do Skoob
   Pois bem. Em forma de carta para a prima, José de Alencar traz o romance entre Jorge e Carolina.
   Após falido, endividado e comprometido a casar-se com Carolina, Jorge, impelido a fugir de sua desgraça e deixar limpo o nome de sua esposa, formula o seu suicídio. No momento em que se preparava para já tirar sua própria vida, foi impedido de fazê-lo por seu tutor, que, por desconfiança, o havia seguido. O tutor convence Jorge a não prover tamanha covardia sobre si. Tomado pelos conselhos do Sr. Almeida, o moço forja sua morte e passa a viver clandestinamente enquanto luta para recuperar seu dinheiro, suprir as dividas de seu pai e pensar em um jeito de compensar tamanha tristeza que havia imposto sobre sua amada.
   Tendo êxito em seus objetivos financeiros, Jorge testou sua esposa, se passando por outro tentou conquistá-la. Percebendo que, mesmo após todos os anos passados, ela era ainda completamente devota ao "falecido marido", Jorge revelou-se para Carolina, e então viveram felizes.
   Uma história um tanto surreal na minha opinião. O cara engana a mulher se passando por morto, testa ela absurdamente e, quando finalmente se revela, ela se entrega a ele completamente. Isso não acontece (!), a não ser que ela seja muito idiota. Certo que tem que lembrar a época que se passa, mas tenha dó...
   Por ser uma história que segue sempre um ritmo lento e uniforme, e também por ter uma linguagem antiga, o livro se torna cansativo. Pra falar a verdade, li apenas por não ter o que fazer, mas não foi um total desperdício de tempo, até que o livro é bonzinho.

(Resenhado em: 26/06/14)

Já leu? Vai ler? Diz aí pra gente o que achou...

Nota: 2.5 - Bom

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Resenha: A Culpa é das Estrelas - John Green

Imagem retirada da internet
"Enquanto ele lia, me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra."

   Minha expectativa quanto ao A Culpa é das Estrelas não era lá essas coisas. Antes de ler, tirei uma conclusão preconceituosa de que era algo clichê, que por isso havia atraído um grande público de não leitores, e que já não passava de um livro "modinha" - tipo um Crepúsculo versão câncer.
   Como o filme saiu, deu vontade de assistir, no entanto, é contra meus princípios assistir antes de ler o livro... e foi assim que acabei lendo A Culpa é das Estrelas; senti como se fosse a única pessoa no mundo que ainda não o tinha lido.
   Fiquei surpreso com o que li, mesmo que já meio sabendo a história, foi de uma importância digna conhecer o contexto. Não é apenas amor, morte, blá... trata-se de expectativas, sonhos, medos e, claro, também o amor e morte. Devo admitir, mais pra mim mesmo que pra qualquer outro, que não pude deixar de derramar algumas lágrimas durante a leitura do livro. "Eu ri, eu chorei, e eu ainda quis mais.". O fator "querer mais" sempre se encaixa nos livros do John Green que sempre me deixa insaciado.
   O que posso finalmente dizer sobre o livro?! Bom! Um ótimo livro na verdade, talvez não vítima merecida de tanta idolatria, mas, um ótimo livro.

"E é na liberdade que a maioria das pessoas encontra o pecado."

(Resenhado em: 10/09/14)

Sinopse:
Hazel foi diagnosticada com câncer aos treze anos e agora, aos dezesseis, sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões. Ela sabe que sua doença é terminal e passa os dias vendo tevê e lendo Uma aflição imperial, livro cujo autor deixou muitas perguntas sem resposta. Essa era sua rotina até ela conhecer Augustus Waters, um jovem de dezessete anos que perdeu uma perna devido a um osteosarcoma, em um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Como Hazel, Gus é inteligente, tem senso de humor e gosta de ironizar os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Com a ajuda de uma instituição que se dedica a realizar o último desejo de crianças doentes, eles embarcam para Amsterdã para procurar Peter Van Houten, o autor de Uma aflição imperial, em busca das respostas que desejam.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

Já leu? Vai ler? Compartilha tua opinião aí nos comentários :D

Nota: 4 - Realmente bom

domingo, 13 de dezembro de 2015

Resenha do Filme: Cyberbully


   Ela criou um perfil em uma rede social, e o bullying que ela já sofria no colégio à acompanhou até em casa; à acompanhou em toda parte.

   O filme nos mostra como o cyberbulling – e não apenas ele, mas qualquer outra variação dessa prática – pode mexer com a cabeça e vida de uma pessoa, as extremidades a que ela pode chegar por conta de coisas ditas ou feitas para menosprezá-la ou maltratá-la.

   Me emocionei assistindo, acompanhando a história é impossível não se colocar no lugar de quem sofre bullying. É triste como é possível que possamos praticá-lo sem que se quer percebamos, como as pessoas, tendo o cyberbullying como foco, se tornam irreais, inumanas, como o que você está fazendo pode não parecer verdade, apenas uma brincadeira, exceto para a pessoa a quem está sendo dirigida a “brincadeira”, é ela quem segura tudo; é ela quem percebe o quanto o que está enfrentando é real.
É uma ótima opção para apresentar em discursões sobre o tema; uma ótima opção, também, para assistir em uma noite comum de sexta-feira – como eu fiz -, tenho certeza que não será um desperdício de tempo.

 Trailer legendado

Já assistiu ao filme? Comenta ai o que você achou dele. Se não assistiu, assiste lá e vem aqui me dizer o que achou.

Nota: 4 – Realmente bom

sábado, 12 de dezembro de 2015

Resenha: Se Eu Não Tivesse Enviado Aquele E-mail... - Fernando Henrique


"Talvez tenha sido isso ou talvez seja eu mesmo que me apaixono fácil. Não sei explicar, apenas aconteceu."

   Rick se apaixonou por Ane, a garota da faculdade que usa aparelho nos dentes e virou o centro das atenções dele.

"[...] toda pessoa que já esteve apaixonada uma vez na vida sabe que começamos a ver o mundo de outra forma."

   Tentando não exagerar e ser o mais verdadeiro possível, Fernando Henrique nos trás, através dos personagens Rick e Ane, os cinco anos que passou tentando conquistar sua esposa; cinco anos marcados por momentos de felicidade, esperança, frustração...

"Todo mundo da sala nos via como um casal. Por que a gente não podia ser um?"

   Se eu não tivesse enviado aquele e-mail... é um livro bem humorado, romântico - sem melosidade, o que é ótimo - e muito bem escrito. Partiu de um presente para a esposa e se tornou um livro maravilhoso.

   É difícil dizer o que achei do livro quando se trata de uma história real, seria o mesmo que julgar a vida de um vasinho. O que posso dizer, no entanto, é que me compadeci de cada pensamento e sentimento expressado por Rick, e acho sim que este é um livro que deve ser lido; um livro pequeno, fácil de ler e que nos prende com uma facilidade espantosa.

"Uma batalha mortal até que o melhor vença, ou eu."

Aos interessados no livro, podem comprar Aqui ;)

Já leu? Vai ler? Diz aí nos comentários o que achou... ah, aproveita e segue o blog ><

Nota: 4 - Realmente bom

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Resenha: O Chamado do Cuco - Robert Galbraith

"[...] chegou perto demais das margens repugnantes da vida, e simplesmente se esperava que um dia desaparecesse e caísse para sua morte, rígida e fria, em uma cama de lençóis sujos."

   Saído do exército devido a um acidente, Strike é agora um detive particular que está passando por crises financeira (com tanto tempo sem pegar um caso, as coisas ficaram complicadas) e sentimental (seu relacionamento montanha russa com Charlote parece ter chegado definitivamente ao fim). Logo em seguida a chegada de Robin, uma assistente temporária, ele recebe um cliente, um cliente de verdade. John Bristow o contrata para investigar o possível assassinato de sua meia irmã Lula Landry, uma supermodelo que, segundo as investigações da polícia, suicidou-se três meses antes.

"Como era fácil tirar proveito da tendência de uma pessoa à auto destruição; como era simples empurrá-las para a inexistência, depois recuar, dar de ombros e concordar que este fora o resultado inevitável de uma vida caótica e catastrófica."

   Como todos os livros de investigação, O Chamado do Cuco é composto por 15% em apresentação dos personagens, 65% em infindáveis e maçantes conversas, 5% de vacilo do investigador que já sabe tudo, mas não revela nada e 15% em esclarecimento. E o resultado de tudo isso são 100% de pura mesmice; sempre a mesma fórmula, o mesmo ápice; sempre a mesma história com algumas mudanças.

   Comecei a leitura em formato digital quando soube que Robert Galbraith era um pseudônimo da J.K. Rowlling, li umas 30 páginas e parei porque, como me interessei, queria comprar o livro. Recentemente o ganhei em um amigo secreto e pude iniciar a leitura, mas tive que esperar até a página 349, faltando 98 páginas para terminar o livro, depois de todo o falatório característico, é que consegui me animar com a leitura.

   Tenho medo de minha opinião ser fundada mais em minhas concepções predefinidas sobre livros de investigação do que sobre este livro em si, mas irei compartilhá-la, achei a leitura enfadonha, os personagens desinteressantes (não me senti ligado a eles. Tanto que quando as coisas foram solucionadas eu não tive aquele “Oh! ” característico nesse tipo de leitura) e a história, exceto pelos personagens e o contexto, repetitiva. Mas o livro é bom, não entrou para os favoritos, mas é bom...


   Contudo, pra você que ainda não leu, peço que leia e tire suas próprias conclusões a respeito e, quanto a você que já leu, quero saber a sua opinião. O que achou do livro? Concorda comigo ou tem um pensamento diferente? Diz aí nos comentários.

Nota: 3 – Bom

Resenha do Filme: The Ridiculous 6


   Faca Branca (Adam Sandler), como o nome denuncia, um mestre com as facas, foi criado por índios após a morte de sua mãe e não conhecia seu pai biológico, mas isso muda quando seu pai aparece no acampamento indígena afirmando estar morrendo de tuberculose e dizendo que deixou dinheiro enterrado para o filho próximo dali. Logo depois, a gangue de seu pai aparece e, aparentemente não aceitando sua saída, o sequestra. Agora Faca Branca tem que conseguir o dinheiro para resgatar seu pai, no decorrer desta jornada ele conta com a ajuda de seus cinco meio irmãos recém descobertos: um mexicano que tem um burro como companheiro (Rob Schneider), um carinha meio doido que tem três mamilos (Taylor Lautner), um bárbaro criado em uma cabana no meio do nada (Jorge Garcia), um ex-segurança que carrega um peso na consciência (Luke Wilson) e um pianista que guarda o segredo de ser meio negro (Terry Grews). Eles se autodenominam "Os 6 Ridículos", e enfrentam grandes aventuras na busca por este dinheiro.

Trailer legendado

   Hoje, 11 de dezembro, saiu este filme original da Netflix, que reúne grandes atores mas que trás uma comédia apelativa. Durante todo o filme eu ri uma ou duas vezes e nem foi essa coisa toda. É aquela história de não se faz mais filmes de comédia com antigamente, é um fato que temos que aceitar e pronto. O tempo do filme também é meio embaralhado, mas acredito que foi intencional, me deixou confuso ha-ha.

   Em um contexto geral The Ridiculous 6 é um filme bom; um filme legal. Uma boa história, uma boa seleção de atores e uma bela produção (aproveitar pra dar um viva para a Netflix que está fazendo ótimos filmes; que venham muito mais filmes originais da Netflix, amém).

   Já assistiu? Sim? Diz aí o que achou do filme. Não? Pois corre lá na Netflix e assiste, depois vem aqui diz o que achou.

Nota: 3.5 - Bom

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Resenha: O Herói Perdido (Os Heróis do Olimpo) - Rick Riordan

Imagem retirada da internet
   Os Heróis do Olimpo iniciou sendo uma decepção. Eu sinceramente esperava que, sendo uma continuação da série Percy Jackson e os Olimpianos, fosse um livro bem melhor. O modo como foi escrito... é estranho. Está diferente. Não parece ter sido Rick Riordan quem o escreveu e sim algum iniciante.
   Em compensação, O Herói Perdido teve uma história boa e simples, porém, cansativa, devido a isso, minha leitura durou dois meses de muito zzzzzzz.
   Mas como é sempre bom dar uma segunda chance, vou ler O Filho de Netuno, só esperar pelas condições de comprar (ou ganhar) o próximo.

(Resenhado em: 02/09/14)

Sinopse:
Novos e conhecidos personagens do Acampamento Meio-Sangue dividem espaço nesse primeiro volume da série Os heróis do Olimpo. Rick Riordan volta ao universo de Percy Jackson e os Olimpianos com ainda mais aventuras, humor e mistério.
Depois de salvar o Olimpo do maligno titã Cronos, Percy Jackson e seus amigos trabalharam duro para reconstruir seu mais querido refúgio, o Acampamento Meio-Sangue. É lá que a próxima geração de semideuses terá de se preparar para enfrentar uma nova e aterrorizante profecia.
Os campistas seguirão firmes na inevitável jornada, mas, para sobreviver, precisarão contar com a ajuda de alguns heróis, digamos, um pouco mais experientes - semideuses dos quais todos já ouvimos falar... e muito.

Já leu? Vai ler? Compartilha ai nos comentários.

Nota: 2.5 - Ruim/Bom

sábado, 5 de dezembro de 2015

Resenha do Filme: Naomi & Ely e a lista do não beijo

Imagem retirada da internet

Ela, uma garota que a acompanha o sofrimento de sua mãe pela separação, tem um namorado mas nutre uma paixão por Ely. Ele, um garoto gay que acompanha a relação frustrada de suas mães, que tentam se recuperar de uma infidelidade. Naomi & Ely, recém universitários, vizinhos e melhores amigos que, desde a quinta série, mantêm uma lista com os nomes dos garotos que ambos querem beijar e que, portanto, não podem. Eles acreditam que essa lista é o alicerce que possibilitou que a amizade durasse todo esse tempo. Mas o coração é um negócio danado, e após a quebra do regulamento, eles veem sua duradoura amizade ameaçada. Agora lhes resta decidir o que é mais importante.

 Trailer


Eles constroem um enorme pedestal para a amizade deles e, quando esse pedestal cai os esmaga, os deixa destroçados. Após todo o sofrimento que eles passam devido ao que acontece, eles acabam dando a volta por cima, e como tudo que acontece de ruim serve como aprendizado e crescimento, acabam se tornando pessoas melhores e abrem os olhos para o quão idiotas estão sendo.

Uma comédia dramática emocionante e comovente que nos faz pensar sobre as coisas importantes. Os personagens são cativantes, o que nos prende mais ainda ao universo do filme.


Eu não sabia que se tratava da adaptação do livro de David Levithan e Rachel Cohn, se soubesse não teria assistido (gosto de ler antes). Mas não me arrependo e ainda lerei o livro.

Já assistiu ou leu? Vai? Compartilha aí nos comentários.

Nota: 3.5 - Bom

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Indicação de Filme: Os Reis do Verão

Imagem retirada da internet
Joe está cansado de ser controlado por seu pai, que depois da morte de sua esposa não apenas se tornou um homem infeliz, como decidiu tonar a vida de seu filho um porre. Patrice também não aguenta mais as loucuras de seus pais, e Biaggio, bem, Biaggio é é um garoto estranho que se envolve na trama por nenhum motivo aparente. Os três constroem uma casa na floresta e fogem pra lá, onde eles mandam, sem adultos para controlar e sem precisar dar satisfações. Porém, quando Kelly decide visitá-los e um amor inesperado surge, eles vêem que as coisas mudam. Será que uma amizade pode ser maior que um amor desiludido e um coração partido?! Até onde é possível ir pra conquistar sua liberdade?! E a convivência direta e contante com os amigos?!
Eu gostei muito do filme, o enredo, os atores, sim, realmente bom.

Os Reis do Verão - Trailer Legendado

Já assistiu? Comenta ai se gostou, o que podia melhorar, sei lá, diz o que achou...
Se não assistiu, assista! Sim, e pode me bater se não gostar, eu deixo.

Nota: 4 - Realmente Bom

Resenha: No centro da terceira fileira - G. C. Neves

Robson tem uma vida estabilizada e focada nos estudos, seu maior objetivo é passar no vestibular e cursar medicina. Até que um dia uma garota fala com ele e ele começa notar as pessoas a sua volta, a partir disso, tudo muda. Rob, que se orgulhava de sua estabilidade mental e emocional, se encontra completamente instável.
G.C. Neves nos mostra, em um contexto bastante cotidiano, o quanto uma pessoa pode mudar e como ela pode ser controlada e manipulada por outra, nos fazendo ver o quanto podemos ser frágeis.
O livro, que traz uma história emocionante, quente e intrigante, faz com que nos coloquemos no lugar do personagem e pensar quantas vezes no dia a dia somos manipulados de alguma forma sem sequer percebermos, ou vice-versa. Ele tem partes um tanto...


Resenha completa Aqui ou Aqui

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Resenha: O Órfão - Mariana Lucera

"Eu estava sobre o colo de Pircy Almond quando ele tombou de borco no chão. Havia acabado de suicidar-se com um tiro no crânio. ” Esse é o primeiro trecho de O Órfão, e também o que me motivou a lê-lo.
No início da leitura tive uma impressão bem erronia do que me esperava. Tenho um relacionamento especial com livros trágicos, suicidas e dramáticos, achei que seria um desses.
Mesmo não sendo o que eu esperava, se trata de um livro muito bom. A história é contada por um livro, sim, por um livro, ele é nosso narrador e, ainda que desprovido do mérito, o personagem principal da trama. Ele, O Órfão, nos conta como seus leitores Florence e Pircy passaram por tudo o que ele descrevia a respeito de uma maldição.
Ainda que não se tratando do meu tipo literário preferido, o livro me prendeu bastante. Mariana Lucera, me atrevo a dizer, é uma grande escritora, que nos transporta para a história e nos aprisiona nos mistérios que à envolvem. Bem, esse é um livro que quero na minha estante.


Sinopse:
"Um livro gasto, sem autor e título presencia o suicídio de um jovem casal. Esse é o ponto de partida de O Órfão. 
Quando Pircy Almond, morador da pacata Fancywood dá um tiro na própria cabeça, a obra fica jogada ao chão e é recolhida pela bela Florence Force, que comete suicídio logo em seguida. Julgando ser culpado da tragédia envolvendo o casal, o velho livro resolve contar desde o começo a história dos dois. 
Pircy Almond conhece Florence Force no inverno mais rigoroso de Fancywood. Ele tenta salvá-la, mas acaba sendo resgatado por ela depois de quase morrer congelado. 
Florence é uma garota cheia de mistérios. Não frequenta a escola, quase não sai de casa e a mãe dela não é bem aceita na sociedade de mulheres religiosas da cidadezinha. Sua beleza espantosa a tornou uma moça reclusa e desconfiada, sem amigos. 
O encanto de Pircy por ela cresce a cada dia, no entanto, a garota esconde segredos e uma maldição que vão levá-los diretamente para o inferno antes que possam ficar juntos."

O livro ainda não tem versão física ( aahhhh :( ), mas é possível adquirir seu e-book na Amazon clicando Aqui.
Recomendo!

Já leu? Vai ler? Compartilha ai nos comentários...

Nota: 3.5 - Bom


Resenha: Cachorro do Mato - Andreas Nora

A vida, na sua maneira pura, sem toda a correria e responsabilidade do dia a dia, se torna uma poesia. Cachorro do Mato está cansado de existir em meio a uma sociedade de pessoas-robô, que apenas fazem o que estão programadas para fazer; sociedade que espera; sociedade que vê apenas o que lhe é mostrado. Ele, o Cachorro, não quer ser mais um robô; não quer ser mais um a esperar; não quer ver a penas o que lhe mostram; ele quer vida; ele sabe que o segredo para ter vida é viver. Viver sem medo; viver sem preocupações; viver 'por ai'. Cachorro do Mato larga tudo. Abandona sua casa; abandona sua identidade; abandona toda a sua antiga existência para começar a viver. Nada é proibido quando as paredes são derrubadas; nada é errado quando não há quem reprima. Uma vida sem as banalidades conquistadas durante a existência; Cachorro do Mato tem...

Ler resenha completa Aqui ou Aqui